segunda-feira, 12 de julho de 2010

Território de Vitória da Conquista no II Fórum Baiano de Educação Quilombola


Elaborar as políticas públicas que atendam às especificidades educacionais das comunidades quilombolas da Bahia e reiterar a importância de se discutir a realidade desses povos. Com este objetivo, mais de 400 professores, estudantes e lideranças quilombolas de quase todos os Territórios de Identidade da Bahia, participam, desde a terça-feira (6) até esta sexta-feira (9)de julho , no município de Seabra (a 456 quilômetros de Salvador), Território da Chapada Diamantina, do II Fórum Baiano de Educação Quilombola. Estiveram presentes os municipios de Vitória da Conquista, Condeúba, Piripá, Maetinga, Anagé e a presença de alguns de seus dirigentes de Cultura, como Marittza Danielle Diretora de Cultura de Condeuba e Marcia Porto Coordenadora de Cultura de Maetinga.
As discussões darão origem às Diretrizes Estaduais da Educação Quilombola para a Bahia, que, segundo a representante da comunidade de Águas Claras (Salvador), remanescente do Quilombo do Urubu, Aidê Carvalho, o Estado já vem construindo. “O movimento do Estado, para criar uma política de reparação junto com as comunidades, já vem sendo percebido pelo grupo e é tido como um avanço em favor da educação e do cumprimento da lei nº 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira”, informa Nádia Cardoso, a coordenadora para as Relações Étnico-raciais e Diversidade da Secretaria da Educação.
No primeiro dia do Fórum, os participantes ouviram palestra do professor Carlos Eduardo Santana sobre a formação dos quilombos no Brasil e sobre a cultura africana. Além da exposição de Carlos Eduardo, documentários que retratam a vida nas comunidades quilombolas também foram exibidos.
O segundo dia do evento aconteceu no Centro Educacional de Seabra e foi dedicado ao encontro dos grupos de trabalho, que discutiram propostas de políticas educacionais relativas à alfabetização de jovens e adultos, à educação básica, à educação profissional, ao ensino superior e à educação do campo. A programação do II Fórum Baiano de Educação Quilombola também inclui conferências, plenárias, comunicação de trabalhos de pesquisa e apresentações culturais, além da exposição das propostas originadas dos grupos de trabalho. (Fonte de Agecom)


Colaboração e FOTOS: Marcia Porto ( Coordenadora de Cultura Maetinga)

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